Há algumas semanas que venho tentando escrever esse último texto para 2020 que versa sobre o filme PACARRETE, de Allan Deberton, tendo com estrela e protagonista, a grande Marcélia Cartaxo.
PACARRETE, ENTRE O RISO E CHORO DO ARTISTA...E DO TELESPECTADOR: A GARRA DE QUEM PRECISA DIZER, GRITAR, DANÇAR, PARA SER O QUE SEMPRE FOI
Esse filme foi visto na companhia do meu querido Ariel, meu filho mais novo, quando em Salvador estivemos para um breve passeio em alguns do ícones daquela cidade da Bahia. Visitamos a Igreja do Bonfim, almoçamos no Mercado Modelo, com vista para a Baia de Todos os Santos e fomos ao Espaço Itáu Cultural onde vimos e nos emocionamos com Marcélia Cartaxo, Pacarrete e o povo de Russas-CE, como figurantes.
O filme trata da vida de uma professora de ballet, que trabalhou em Fortaleza, mas sendo natural de Russas, após a aposentadoria, retorna à terra natal. Vive com a irmã, Chiquinha, e uma amiga, Maria, que faz as vezes de doméstica. A irmã está doente e vive em cadeira de rodas, sendo este o motivo, segundo a professora de ballet seu principal motivo para voltar a Russas. Vive um amor dito platônico, por Miguel, casado, dono de um bodega, com moradia próxima à da professora de ballet. A cidade vive às vésperas das comemorações do seu bicentenário e Pacarrete.......quer fazer parte dessa festa, pronto, a celeuma foi armada
O impacto inicial dá-se na primeira cena na qual Pacarrete, toda em um vestido colorido com o vermelho em destaque, mostra seus dotes artísticos ao lavar a calçada de sua casa, cantando com música cuja fonte de emissão do som não aparece em cena. E enquanto dança, lava, briga com os passantes que pisam sua calçada...
Pense numa cena empolgante em que essa foto acima indica um pouco....adorocinema.com