Propostas para o currículo do ensino médio e
criação de programas de pós-graduação vinculados à Secretaria de Educação do
Estado.
Proposta 1 - Em face do declínio da busca pelo
Magistério como profissão, a SEC resgataria o Ensino Médio Normal nos moldes
que a própria SEC-BA, reformulou este curso profissionalizante em 2010, com uma
equipe da qual participei sob o comando da professora Alba Guedes-UNEB-SSA;
Proposta 2 - Estabelecer o ENEM como avaliação obrigatória para a aquisição do
certificado de Ensino Médio, mantendo-se o cotidiano escolar normal, entretanto
com as avaliações conceituais, somente; como o Exame ocorre antes do
encerramento das aulas, os dias após a realização ficariam para as de
recuperação final, uma vez que o gabarito é divulgado antes e o resultado
escolar independeria do usado para o SISU; a avaliação SAEB também passaria a
ser obrigatória.
Proposta 3 - Criação de programas de pós-graduação para
professores e professoras da rede, vinculados às IPES - Instituições Públicas de
Ensino Superior, não somente para a aquisição de titulação, mas, principalmente
para a manutenção majoritariamente de laboratório científico de práticas
educativas, entre outras temáticas;
Proposta 4 – Ensino por temas, baseado nas
Diretrizes Curriculares Nacionais. O ensino por temas dinamiza o currículo, o
conteúdo e o ensino, o cotidiano e a avaliação que será processual e
conceitual. Dá-se assim: no período de preparatório do ano letivo, os
professores e as professoras, individualmente ou em duplas, trios, quartetos ou
qualquer outra formação, produzirão minicursos, com carga horária livre de
quantidade, para ministrarem “no lugar” das aulas. O total de todos os
minicursos deve ser o equivalente ao total de horas que a série deve oferecer,
conforme dispositivo legal do Ministério da Educação.
Proposta 5 – Criação da semana temática de cinema.
Nela, na semana, somente serão exibidos filmes temáticos para a semana inteira,
sendo um para cada dia da semana. O procedimento é o seguinte: todas as salas
exibirão o mesmo filme e devem iniciar no mesmo momento com um intervalo,
somente, para todas as turmas. Os filmes devem ser objeto de debate na classe,
mas sem a obrigatoriedade de serem inseridos como objeto de estudo pelo
professor, pois a ideia inicial é que a exibição do filme seja um momento de
lazer. Após uma ou duas semanas de prática, a Unidade Escolar poderá rever o
uso do filme para outros fins como o avaliativo, dentro dos moldes processuais
e conceituais.
Prof Marcos José de Souza
Fátima-Bahia
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