E
o Brasil, o que será?, Marcos José de Souza
O
acirramento das paixões, com elas, a falta da razão; as mudanças nas regras do
jogo político-governamental em pleno andamento da partida e nesse meio a agonia
do torcedor da seleção brasileira de futebol lucro(antes, arte) com a enxurrada
de duplas ditas sertanejas e pinceladas de funkeiras rebolativas, e até mesmo
as nenhum pouco afrodescendentes, mas representantes da dita Axé music. É a
indústria, cultural, mas é indústria. Ou seria Industria Descultural?
Esse
é quadro brasileiro que vem sendo pintado há mais de duas décadas. Sim a
mudança nas regras da legislação eleitoral começou há duas décadas, mais
precisamente no ano de 1994, quando o príncipe da Sociologia, o sr. Fernando H.
Cardoso (quem deu esse título a ele foi o Glauber Rocha) estava na iminência de
ser destronado do poder e, por isso criaram a reeleição para os cargos
majoritários em pleno mandato, permitindo assim que ele fosse reeleito.
De
lá pra cá, 1994, ano do tetra “Sai que é sua Taffareeeeeelllll”....É tetra É
tetra É tetra É tetra” ainda soa em nossos ouvidos o grito de um famoso locutor
de futebol de uma muito mais famosa, influente e condutora dos nossos destinos,
empresa de comunicação. As duplas, não mais Sócrates e Zico, mas Zezé e Luciano
e muitas mais por vir. Esse era o roteiro da vida real brasileira. E por falar
em real, fomos agraciados com um plano econômico que levava esse nome, Plano
Real, denominação da nova moeda (acho que já tivemos cinco na nossa
recentíssima história como Nação -independente (?).
À
frente dos destinos do país, o príncipe da Sociologia. Renomado intelectual do
terceiro mundo, banido da Universidade por se colocar contra o golpe militar de
1964. Combateu a inflação e combateu a inflação e combateu a inflação. Ah, iniciou,
timidamente, a politica de transferência de renda, mas combateu a inflação. Enquanto
isso... A pirâmide social e econômica do Brasil não sofreu alteração. Mas
ajudou, e muito, os banqueiros do nosso torrão tupinniquim.
Não
criou uma Universidade sequer.
Enfim,
chegamos ao governo do analfabeto, mas doutor honoris causa em algumas Universidades brasileiras e estrangeiras.
Fugindo da seca que sempre assola o semiárido brasileiro, abandonado pelo pai,
vai para São Paulo ganhar a vida ao lado da mãe e dos irmãos. Elege-se duas
vezes Presidente da Republica. Já lhe faltava um dos dedos da mão (esquerda?).
Reelegeram
a sucessora do analfabeto que teve sua vida transformada em filme. Mais uma vez
as regras do jogo precisam ser mudadas: anule-se a eleição: TENHO DITO!!!
Terceiro turno?
Mas
volto ao princípio, do texto: Afinal, o
Brasil, o que será? A gente é torto, igual Garrincha e Aleijadinho? Ninguém
precisa consertar parafraseando Celso Viáfora, cuja interpretação que mais
conheço é com outro, o Ney, do Matogrosso. Ouçam. Reflitam.
Entre
outras possíveis leituras, o Brasil tem potencial e já provou, nos diversos momentos
da sua história, e que conduzir os destinos da Nação, ter diploma universitário
tem demonstrado não ser suficiente. Faltando um dedo. Sendo mulher. Respeitar
as regras do jogo é primeiro caminho. Legalidade com justiça social, caminhando
colados. Amor ao próximo e a próxima. Respeito, por fim.
Enquanto
isso, sigamos em nossa agonia rumo ao Mundial de 2020. Troquem de anão!!!!!! Chamem
a Branca de Neeeeeeeeveeeeee!!!!!!
MUITO BOM!
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